quarta-feira, 28 de junho de 2017

REGRESSÃO DE ESOFAGO DE BARRET???



Bom, refiz uma endoscopia, em menos de 3 meses (sei quanto isso é arriscado) mas ainda sentia gosto amargo na boca, refluxo e dorzinha vez ou outra no local. Fui em um novo médico dessa vez para ver se ele poderia me pedir uma biopsia já que a primeira médica não solicitou, além de outros medicamentos mais eficazes já que o que estou tomando não está resolvendo muita coisa.

Peguei o resultado do exame assim que sai do hospital e lá simplesmente não tem nada. Como pode? Agora não sei se foi desatenção desse segundo médico que por ser uma lesão bem pequena acabou passando despercebido por seus olhos, ou é porque a lesão regrediu. Até o último exame tinha 0,5 cm de lesão, como agora não tem nada? Nenhum vestígio?

Milagre ou erro médico??

De todo jeito, agora não posso mais fazer endoscopia pois já fiz duas em um ano apenas, tenho que deixar o pobre estomago descansar. O que me resta é tomar os inibidores de bomba de prótons, seguir a dieta direitinho e ano que vem refazer para ver se algo mudou.

Fico feliz se realmente for possível uma regressão e esta aconteceu ao mesmo tempo me preocupo se foi distração médica e o problema passou despercebido... Vai saber...

sábado, 24 de junho de 2017

Outras pessoas com Esôfago de Barret


Iniciei nesse mês uma saga atrás de pessoas que tinham o mesmo problema que eu. Foi difícil, tive que andar em vários sites, vários canais e páginas de redes sociais para encontrar uma ou outra pessoa.

O engraçado é que a maior parte era de outros países, a maior parte acima de 40 anos, aquilo foi me dando certo desespero. Só eu nessa idade tenho esse problema?

Depois de muito perambular, encontrei duas mulheres com idade próxima a minha que tinham o problema. 

Fiquei um pouco aliviada por saber que não é só eu que sofro desse mal. Nao consegui contactar uma, mas a outra sim... Pelo facebook conversamos, ela me disse que passa muito mal com o problema e os remédios não estão sendo efetivos, não tem qualidade de vida e de 3 em 3 meses está fazendo endoscopia... Porém ela disse que o problema não se restringe ao Barret, ela tem gordura acentuada no fígado e H Pyllori no estomago... Espero e torço para que ela fique bem, assim como torço pra que todos que tenham esse mal se curem ou pelo menos vivam bem.

Ontem me pesei, estou com 50,800 kg. No inicio do mês estava com 53,800 kg. Como emagreci tanto assim?? Ainda não sei porque estou seguindo a dieta direitinho mas estou me alimentando bem com o que posso... É estranho não saber como lidar com isso. 

Essa semana irei em um novo médico, aproveitarei para procurar uma boa nutricionista. Preciso recuperar meu peso!

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Dieta para esôfago de barret - Minha experiência




Acho sinceramente que todas doenças relacionadas com esôfago ou estomago não deveriam acontecer com pessoas magras porque a pessoa se vê obrigada a mudar hábitos alimentares que servem para melhorar o problema mas principalmente emagrecer ou ao menos manter no peso e não mais engordar... 

Eu não precisava disso, com muita luta cheguei nos meus 56 quilos, estava bom como estava, depois do problema, estou com 53, 200 kg... É horrível porque tudo que posso comer simplesmente me emagrece e o que não posso,me engorda... Queria muto recuperar meu peso, mas pelo jeito está difícil... Se saio um pouco da dieta, já sinto o refluxo, já sinto a dor...

O que estou comendo?

Café da manhã: começo com suco de couve em jejum depois vem > leite de soja misturado a mel (sem açucar) com biscoito integral, vitamina de abacate ou banana, torrada, mamão picado com mel, ovo cozido... (duas horas depois já estou morrendo de fome, não me sinto satisfeita, é como se faltasse mais proteína 😦)

Almoço: arroz integral (nem sempre uso pois é muito ruim e caro, as vezes misturo ele com o comum), feijao, carne cozida ou assada (na maioria cozida pois meu forno está com problema), salada (sem tomate) tudo sem pimenta, arisco ou molho de tomate, sem temperos fortes, e tudo com azeite ( o óleo parece que dá mais força). Fica tudo muito ensosso e sem graça. Macarrao apenas com alho e azeite.

Lanche: biscoito integral com suco ou frutas (saudade de pão e bolo que só vendo 😩)

Janta: mesma coisa do almoço...


Como podem ver minha alimentação é completamente light, e isso é irritante... Varias vezes depois de me alimentar eu já estou com fome... Várias vezes me sinto fraca, como se nao tivesse me alimentando o suficiente...Meu corpo nao se conforma somente com isso, sente falta de carboidrato, de proteína... Realmente não é fácil...
Se eu fosse um pouquinho gordinha, talvez seria bem-vindo pois me ajudaria a emagrecer, mas na minha situação, é bem triste porque estou muito, mas muito magra e ai de mim se saio da dieta... 

O pior é saber que é uma doença sem cura e o que me resta é tentar me confortar e acostumar com essa rotina, assim como meu corpo também.

Medicações para esofago de barret- Minha experiência



Enquanto aguardava a endoscopia e não sabia ao certo o que tinha, tomei o Gazia por 10 dias, porém no 11º dia senti uma enorme enxaqueca que me fez acamar, era tão intensa que não conseguia fazer mais nada. Foram dois dias cruéis, muita, mas muita dor e prostração, além disso antes da dor senti um mal estar horas depois de tomar o 11º comprimido... Uma inquietação, meu batimento chegou a 189, minhas pernas ficaram bambas e meus músculos começaram a se movimentar por si sós, foi horrível, pensei que fosse morrer... Depois fui investigar sobre o pantoprazol, inibidores das bombas de prótons em geral e descobri que todos eles diminuem em alguns casos a taxa de magnésio, causando exatamente o que senti. Engraçado que isso é mais comum em pessoas que utilizando o remédio por mais de um ano, pois em mim foi em poucos dias... Ainda assim, melhorei bastante do estomago com ele, mas me vi obrigada a parar porque realmente a dor de cabeça era insustentável...

Logo, decidi tentar o adipept, esse sim deu certo em mim. Não tive nenhuma reação, vez ou outra, apresentei uma leve dor de cabeça mas nada muito importante... Gostei muito do remédio, mas por prevenção enriqueci minha dieta deixando rica em magnésio: abobora e suas sementes, abacate, mamão... Foi super tranquilo... Parei de tomar dois dias antes de fazer o exame mostrando o verdadeiro problema... Até fazer o exame pensei que fosse ulcera, porque a dor era diferente de gastrite e muito mais intensa, jamais na vida poderia pensar que fosse esofâgo de barret, aliás nunca tinha ouvido falar disso, apenas depois que fui diagnosticada com ele.

A médica, por eu não ter nada de gastrite, me receitou bromoprida e sulcrafato. O sucrafato nunca me caiu bem desde o primeiro flaconete. Ele me enjoa muito e tira meu apetite... Vou ter que retornar em outro médico para saber qual remédio pode substituir esse, ou pelo menos, como posso usá-lo sem enjoar... O bromoprida sempre me caiu bem, uso o genérico do laboratório EMS, graças a Deus o máximo que senti foi uma sonolência e as vezes inquietação... Hoje em dia, após 20 dias tomando ele todo dia, estou tomando em dias alternados... Quando tomo algum leite ou como um bolo etc ainda dá uma dorzinha ou fica querendo doer mas nada, nada como antes.... Esse mês viajarei para consultar com outro gastroenterologista, um dos melhores de Goiânia e mostrarei minha endoscopia. Veremos o que ele tem a me dizer...

Agora sei que todo ano terei que fazer o exame, não mais pela gastrite como antes fazia, mas por conta do esôfago...

terça-feira, 6 de junho de 2017

Eu tenho esofâgo de barrett- Aos 30 anos



Vou contar minha história desde o começo para que entendam como tudo se iniciou...

Fui diagnosticada com gastrite aos 15 anos, fiz tratamento com inibidor da bomba de prótons (pantoprazol) por 3 meses após não surtir efeitos o uso do omeprazol.  Passei o resto dos anos entre idas e vindas de crises, mas crises leves que bastava eu cortar o que me fazia mal para não continuar o problema. Pra dizer a verdade, nesses 15 anos convivendo com a gastrite, só precisei tomar medicação 3 vezes...

Ok... Por ter a doença muito jovem, sempre fui muito irresponsável e despreocupada e como a maioria das pessoas somente seguia dieta quando as coisas apertavam... Com menos de 20 anos finalmente descobri o refluxo...Quem tem refluxo sabe que ele incomoda menos que a gastrite, eu era uma que sentia assim. Vez ou outra sentia a comida voltar, mas não era sempre... Consegui conviver com tudo isso tranquilamente e continuei minha vida normal. Entre dietas equilibradas, as vezes saindo dela, sintomas indo e vindo, sintomas aparentes e outras vezes não muito...

Em 2015 fiz minha penúltima endoscopia.  Não estava sentindo nada, nem gastrite e nem refluxo, fiz o exame apenas porque iria iniciar o uso de Roacutam e a médica queria saber como andava meu problema gástrico. Me surpreendi com o resultado.

Eu simplesmente não tinha mais gastrite, não tinha nada no meu estomago, muito menos H Pyllori, em compensação o médico disse que eu tinha uma hérnia de hiato e o refluxo estava por ali...Como sempre o refluxo nunca foi algo que realmente me incomodava, continuei seguindo minha vida entre dietas equilibradas e outras vezes não... 

Tudo ia bem, quando terminei de tomar o Roacutam me surpreendi de não ter sentido nada no estomago. De repente minha vida tomou um rumo inesperado quando tive que mudar de cidade por conta de um concurso que havia passado.

Cheguei na nova cidade, longe de toda minha família a qual eu era bastante apegada, apenas com meu marido e filho e tivemos que começar do zero, correr atrás das coisas... Sempre tive ansiedade mas com a mudança e distancia de todos que conhecia, ela se intensificou de uma forma significativa causando ate mesmo sindromes de pânico que há muito tempo não dava... Tentei relevar isso até entrar de férias para poder começar a tratar isso... No ano de 2016 tive muito estresse no trabalho, perseguição, além da dieta muito mais desequilibrada que normalmente era, sem hora pra comer, comendo muita mas muita fritura.... Virou tudo uma bagunça desordenada.... Em agosto desse mesmo ano, fui fazer um procedimento no meu cabelo e tinha formol, quase morri de alergia e isso me deixou apavorada, fazendo com que minha ansiedade me desequilibrasse ainda mais além da medicação predinisona (que é um veneno pro estomago) ter sido meu parceiro por pelo menos duas semanas...

Depois disso nunca mais tinha me sentido normal... Sentia minha garganta queimar muito, as vezes sentia falta de ar e por não entender do que se tratava, pensei ser persistência da alergia. Fui em vários alergistas e fiz muitos exames, realmente era alergia porém não somente ela, ela estava junto com o refluxo.... Descobri isso fazendo uma rinoscopia onde foi detectado um refluxo importante por lá alem da rinite, inclusive o médico chegou a dizer até que a rinite poderia estar piorando por conta do refluxo...

Fui fazer a endoscopia mas foi dificil encontrar um médico que quisesse fazer o exame sem medo de eu dar alguma reação alérgica (afinal depois desse problema, fiquei alergica a muita coisa)... Em fevereiro o médico prometeu fazer meu exame em agosto porque ele estaria atendendo em um hospital e não mais na clínica e poderia ter mais suporte caso eu precisasse... Tentei esperar, juro, porém quando chegou em março/2017 algo muito estranho comecei a sentir...

Comecei a ficar rouca, eu comia e ficava me sufocando muito mais do que acontecia antigamnte, comecei a sentir o arroz ou qualquer outra coisa que comia voltar, sentia gosto de ácido, sentia a garganta arder e principalmente e pior de tudo, sentia uma dor insuportável na boca do estomago... Algo muito, mas muito pior que gastrite. Algo que realmente me fez parar da correria e me preocupar de vdd... Em menos de um mes perdi 3,5 kg porque não conseguia comer nada... Apenas frutas e biscoitos e até mesmo eles me causavam a dor insuportável... Cheguei a sentir gosto de sangue, fiquei realmente desesperada e vi que não tinha mais condição esperar mais tempo...

Em abril, marquei minha endoscopia com uma médica, sem citar pra ela das minhas alergia porque senão ela tbm não ia querer fazer, e finalmente foi feito o tal exame. O exame em si foi tranquilo... O que me assustou foi o resultado... Esofago de barret...

A camada final do esofago estava com uma coloração diferente das demais, fiquei assustada com aquilo principalmente quando fui ler sobre o assunto... Puxa, tem que ter muito azar, a doença é mais comum em homens acima de 50 anos, porque logo eu perto dos meus 30 sendo mulher tenho que ter isso??? Fiquei triste e bem assustada no começo... Foi daí que comecei a repensar nas dietas que não fiz, da ansiedade que passei, do estresse.... Foi tudo um conjunto de coisas que infelizmente meu organismo mais vulnerável que os demais, acabou desencadeando...

Eu ainda continuo sem gastrite, novamente resultado negativo, inclusive pra H Pyllori, mas sinceramente se fosse pra escolher, preferia ter gastrite do que isso porque a dor desse negócio é muito pior... E o pior, não tem coisa pior do que seu estomago roncar de fome e você comer sentindo aquela dor surreal que me fazia chorar de frustração...

Hoje estou melhor, comecei a tomar bromoprida e sulcrafato (esse ultimo não consegui tomar por muito tempo pois me deu muito enjoo e acabava com meu apetite)... Já sou bem magra, com essa doença, imaginem como fiquei...

Porém sei que isso vai ser bem diferente do tratamento de gastrite, porque realmente tenho que seguir a dieta afinco, pois basta eu comer um bolo, leite qualquer coisa que saia da dieta mesmo que coisa simples, pra eu senti-lo... Também irei no psiquiatra porque não posso passar estresse ou ansiedade pois basta acontecer algo assim pra me dá vontade instantânea de vomitar e a dor vim com tudo... Mas pelo menos hoje em dia nao estou sentindo direto....

O que sei é que se soubesse o que iria acontecer, teria cuidado muito antes, teria prestado atenção no que comia... Quem tem esses problemas de estomago e refluxo sabe como é difícil seguir a dieta principalmente porque parece bobeira, porque parece que nunca vai acontecer o pior, não sei se sou uma das poucas jovens com esse problema de uma forma tão precoce.

Que isso sirva de alerta para os jovens, porque o refluxo é uma doença traiçoeira, as vezes quando você sente ele de vdd pode já pode ter evoluído para um grau maior... 

Aguardo experiências de quem tbm sofre com esse problema...









sábado, 3 de junho de 2017

Esôfago de barrett



Fiz esse blog para ajudar pessoas que descobriram recentemente essa doença e sobrevivem com essa condição, assim como compartilhar experiências...



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Primeiramente vamos para rápidos conceitos:


O que é o esôfago de barret?



Doença doença na qual ocorre uma mudança nas células do revestimento da porção inferior do esôfago, com transformação do epitélio escamoso normal do esôfago para epitélio colunar (típico do estômago e do intestino), chamada metaplasia intestinal.na qual ocorre uma mudança nas células do revestimento da porção inferior do esôfago, com transformação do epitélio escamoso normal do esôfago para epitélio colunar (típico do estômago e do intestino), chamada metaplasia intestinal. O esôfago de Barrett é duas vezes mais frequente em homens brancos que em mulheres e tem incidência aumentada em alcoólatras e tabagistas. É raro entre descendentes de africanos e asiáticos.

Quais são suas causas?

O esôfago de Barrett é causado por uma agressão da porção inferior do esôfago durante muitos anos, pelo refluxo gastroesofágico, que é quando o conteúdo ácido do estômago volta para o esôfago. Ocorre como uma reação de defesa do organismo em resposta à agressão decorrente do refluxo. O esôfago não possui revestimento da mucosa para resistir à ação do ácido, como tem o estômago, por isso ocorre uma inflamação quando o ácido reflui do estômago, a esofagite. A persistência desse refluxo por um longo período de tempo causa uma transformação das células que revestem o esôfago, ficando parecidas com as do estômago, dessa forma resistem melhor ao ácido. Esse esôfago modificado é denominado esôfago de Barret.

Quais são os fatores de risco?

A presença de hérnia de hiato é um fator de risco para esôfago de Barret, pois favorece o refluxo gastroesofágico, com exposição prolongada do esôfago distal ao conteúdo ácido proveniente do estômago, causando esofagite e com o passar do tempo ocorre a transformação das células.
O esôfago de Barrett é encontrado em cerca de 10% dos pacientes com doença do refluxo gastroesofágico.
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Quais são os sintomas?
Não existem sintomas específicos do esôfago de Barret, os sintomas são decorrentes do refluxo gastroesofágico e da esofagite. Entre os sintomas mais frequentes estão azia, queimação, ou pirose, regurgitação (quando volta ácido e comida para o esôfago), sensação de desconforto em região do tórax, que chamamos retroesternal, dor na “boca do estômago”, dor na garganta, sensação de entalo. O refluxo pode ocorrer durante a noite, causando falta de ar, com sensação de estar sufocando.
Outros sintomas menos frequentes, também decorrentes do refluxo são tosse crônica, rouquidão, sensação de irritação na garganta e pigarro.
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Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico de esôfago de Barret é feito através da endoscopia, realizada para avaliação de paciente com sintomas de refluxo. Identifica-se área de mucosa "cor salmão" ou "cor vermelho-róseo”, semelhante a uma invasão digitaliforme de mucosa gástrica no esôfago distal. A endoscopia sugere a alteração, mas a realização de biópsias é sempre necessária para confirmar o diagnóstico.
A análise histológica mostra uma substituição do epitélio estratificado pavimentoso próprio do esôfago por células gástricas, por epitélio colunar definido como metaplasia intestinal, ou por uma mistura dos dois tipos de células. Além de confirmar o diagnóstico deve identificar e graduar a presença de displasia, que é o principal marcador de risco para o desenvolvimento de câncer de esôfago.
A evolução do esôfago de Barret para o adenocarcinoma resulta de eventos genéticos e agressão das células que progridem na seguinte sequência: metaplasia intestinal, displasia de baixo grau, displasia de alto grau e adenocarcinoma.
O acompanhamento com endoscopia digestiva alta com múltiplas biópsias é essencial no seguimento desses pacientes para avaliar a presença de displasia, a progressão da doença e para prevenir possíveis complicações.
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Qual o tratamento?

O tratamento com medicamentos não é específico para o esôfago de Barrett, nem leva à regressão da doença, tem por objetivo tratar a doença do refluxo gastroesofágico, com alívio dos sintomas, prevenção do refluxo e evitar a piora da doença. Além dos medicamentos o refluxo gastroesofágico deve ser tratado com medidas que envolvem mudanças de estilo de vida.
Durante as fases iniciais, quando na biópsia não tem displasia, ou é leve, de baixo grau, utiliza-se a medicamentos para inibir acidez.
Os medicamentos utilizados no tratamento do refluxo são:
  • Antiácidos: neutralizam o ácido gástrico e aliviam os sintomas da azia
  • Antagonistas de receptores H2 da histamina: inibem a produção de ácido pelo estômago
  • Inibidores da bomba de prótons: que reduzem a produção de ácido pelo estômago.
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Nas fases avançadas, com displasia de alto grau, e risco de transformação para uma lesão maligna, podem ser feitas outras opções de tratamento por via endoscópica como:
  • Mucosectomia que é uma remoção de mucosa esofágica afetada. Depois o paciente é mantido com medicação que inibe a secreção de ácido, o que permitirá a regeneração natural da mucosa
  • Fotoablação com laser - o tecido comprometido pode ser retirado usando raios laser, eletrocauterização ou Crioterapia
  • Terapia fotodinâmica que usa um dispositivo laser especial, chamado de balão esofágico, juntamente com uma droga chamada Photofrin.
Em alguns casos pode ser indicada a realização de cirurgia para correção de hérnia de hiato, ou para fortalecer o esfíncter inferior do esôfago que fica na transição com o estômago, com o objetivo de reduzir o refluxo gastroesofágico. Porém o seguimento mostra que cerca de 80% dos doentes operados para tratar o refluxo gastroesofágico não apresentam regressão do epitélio colunar, podendo aparecer adenocarcinoma mesmo após a correção do refluxo.
Uma cirurgia para remoção parcial ou total do esôfago, chamada esofagectomia, pode ser recomendada em casos mais graves, com displasia grave (de alto grau), ou câncer, dessa forma substituindo o esôfago por um segmento do intestino, ou modificando a localização do estômago.

FONTEhttp://www.minhavida.com.br/saude/temas/esofago-de-barrett


No próximo post contarei minha história





DIETA PARA GASTRITE E CONTROLE DAS CRISES

Continuo minha rotina com dieta equilibrada, depois de tanto tempo consegui engordar  1 kg após ter perdido 5 kg, mas fico feliz por estar...